Mulheres protestam contra crise no Mali (Foto: Reuters)
No início de 2013, os grupos islamitas ligados à rede terrorista da Al-Qaeda
levaram a França a entrar no conflito depois que eles avançaram de seu
reduto, no norte do Mali, para regiões até então controladas pelo
governo.A França e seus aliados planejavam dedicar os primeiros meses de 2013 à reconstrução do Exército do Mali, decomposto pelo golpe, pois se acreditava que não haveria nenhuma ofensiva islamita antes de setembro.
Entretanto, a França fez uma repentina intervenção no dia 11 de janeiro, com a mobilização de soldados em Bamako, e fortes bombardeios nos dias seguintes em uma vasta área desértica dominada pela aliança islâmica.
O presidente da França, François Hollande, disse que o objetivo do seu governo é apenas dar apoio a uma missão militar do bloco regional Ecowas para recuperar o norte do Mali, conforme prevê uma resolução de dezembro do Conselho de Segurança da ONU. No mesmo dia, o bloco regional autorizou a mobilização de tropas.
Além da França, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos também se envolveram na operação, enviando aviões cargueiros para o governo do Mali. Os EUA descartaram a possibilidade de enviar tropas para combate.
O governo francês está determinado a acabar com o domínio islâmico no norte da sua ex-colônia, devido aos temores de que essa região se torne uma base de lançamento para ataques contra o Ocidente e para uma coordenação com a Al-Qaeda em Iêmen, Somália e norte da África.
A França pediu um envolvimento mais rápido das forças da Comunidade Econômica dos Países do Oeste da África (Cedeao, siglas em francês). As tropas africanas devem chegar ao Mali até 26 de janeiro.
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