“Eis que ponho diante de vocês o caminho da vida
e o caminho da morte.”
(Jeremias 21:8)
Imagine que todos carregamos embutida em nossa personalidade uma daquelas velhas pistolas de dois canos e dois gatilhos. Frente à variedade de experiências a que somos expostos no dia-a-dia, surge a oportunidade de acionar um ou outro dos gatilhos...
Quando entramos em contato com as carências das pessoas que nos rodeiam, vivemos o desafio de puxar o gatilho da solidariedade, com suas implicações, ou a indiferença, para escaparmos à responsabilidade.
Cada vez que surge uma oportunidade de demonstrar quem somos por baixo da trabalhada aparência, optamos por detonar a humildade com coragem ou escapar disparando aarrogância.
Quando atingidos de modo incômodo por palavras ou atos de alguém, escolhemos acionar operdão, para preservar a relação, ou engatilhar a vingança.
Quando a vida nos convoca a enfrentar desafios, podemos projetar a esperança ou deixar explodir o desânimo.
Quando sabemos da queda de alguém, decidimos pelo gatilho da misericórdia ou pelo dacondenação.
Quando erramos, escolhemos promover a confissão em busca do perdão ou, movidos pelo orgulho, preferimos a simulação.
No curso da existência, nossas palavras e atos tendem a demonstrar o egoísmo ou a escolha consciente do amor.
A vida é o produto de muitas escolhas. Os gatilhos acionados com maior freqüência determinam a qualidade de uma existência. Esta é uma questão central, pois estão em jogo conseqüências definitivas: realização ou alienação, bênção ou maldição, vida ou morte.
Que tal buscar acerto nas escolhas deste dia? [ou deste ano?]
(“Devocionais para todas as Estações”, Ed. Ultimato, meditação de 15 de janeiro, adaptado)
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