Mais um companheiro deixa o PT.
DESABAFO
Petista histórico e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil e em Mossoró, o poeta e jornalista Crispiniano Neto,
anunciou desligamento do diretório municipal do partido após a coletiva
desta sexta-feira em que o PT de Mossoró anunciou apoio à
pré-candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de
Mossoró, acatando a proposta da Resolução da Comissão Executiva
Nacional, aprovada na noite desta quinta-feira.
A decisão sepultou de vez a proposta de candidatura própria do reitor da Ufersa, Josivan Barbosa (PT).
Em email
enviado ao blog Rabiscos do Samuel Júnior, Crispiniano Neto considerou
absurda a decisão do diretório municipal e disse: “Saio da direção do
partido, pois o Diretório Municipal do PT de Mossoró é uma obra de
ficção. Não pode nada, não vale nada”. Crispiniano, assim como os
defensores da candidatura própria, defendiam que o diretório municipal
mantivesse a pré-candidatura de Josivan Barbosa, obrigando a Executiva
Nacional a provocar uma “intervenção” em Mossoró, o que traria grandes
danos à imagem da Executiva.
“Trata-se
de uma atitude autoritária pois fere a democracia interna do partido, é
pouco inteligente, porque não garante o apoio sincero do PSB em troca
deste absurdo, ineficaz porque não garante que o PT vai somar com
Larissa. Muito pelo contrário. Acho que ela vai se arrepender de ter
puxado o PT na marra. “A união faz a força”, mas não se faz à força”,
comentou Crispiniano.
Para
Crispiniano Neto, apoiar a pré-candidatura de Larissa Rosado (PSB) é
ajudar a chapa do Democrata (DEM), formada pela vereadora Cláudia Regina
e pelo advogado Wellignton Filho, à vitória. “Com essa atitude
incoerente a inconsequente, o PT passa a contribuir para uma provável
vitória do DEM, pois Larissa, além de representar a face da derrota,
representa também a imagem da mesmice. Que diferença você pode constatar
entre “Cláudia Rosado” e “Larissa Regina?”, questiona.
Sobre a
decisão de deixar o diretório municipal, Crispiniano é claro e
contundente. “Não vou seguir a determinação. Desobedeço e não vejo
ninguém com moral para me punir. Aliás, se me punirem, não tenho nada
perder. Quem perde é o partido, que já perdeu a fibra e aceitou a
submissão como critério de parceria.
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