A presidenta Dilma Rousseff lançou ontem um pacote na área de saúde que prevê a ampliação do atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS) e qualificação do atendimento, inicialmente em 11 grandes hospitais públicos, com a promessa de chegar a 40 prontos-socorros em 2014, contemplando todos os Estados. Repetindo metáfora usada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, Dilma prometeu, em discurso, "pegar o touro a unha" para acabar com mau atendimento no serviço de saúde pública, melhorando a sua qualidade.
Nenhuma das autoridades defendeu explicitamente a volta da CPMF para financiar a saúde. Mas todos citaram a necessidade de mais recursos para o setor. "São inúmeras as dificuldades para fazer funcionar bem um modelo como o SUS e elas vão desde a necessidade de vultosos recursos financeiros até muita determinação e compromisso de gestão mais bem organizada do País", afirmou a presidenta. Dilma pregou um pacto de emergência republicano para a saúde e disse que são inúmeros os problemas no setor, mas que parte deles pode ser resolvido com o que já existe. "É óbvio que precisamos de mais; ninguém faz um sistema único de saúde para 100 milhões de pessoas sem recursos financeiros, embora, com o que já temos, nós podemos fazer mais e isso depende fortemente de nós".
Dilma reconhece que problemas no setor da saúde não se resolvem da noite para o dia e disse que é preciso fazer o que for preciso agora sem ficar esperando o dinheiro cair do céu. Ela defendeu também um tratamento mais humano e digno no SUS, acrescentando que "quanto mais pobre, mais precisa de um bom atendimento de saúde".
Ao pregar a união dos governos federal, estadual e municipal para a melhoria no sistema de saúde, a presidenta reconheceu que tem muito que avançar. Ela disse que o governo vai precisar também trabalhar em parceria com os hospitais privados, os melhores do País. "Queremos uma saúde pública de alta qualidade para a população brasileira, a mesma qualidade que encontramos nos hospitais privados de referência", afirmou a presidenta, sem arriscar prever quando este desejo poderia se transformar em realidade. Disse que quer criar também "um novo padrão de qualidade nos hospitais públicos da recepção ao ambulatório, dos centros cirúrgicos aos setores de internamento". E completou: Queremos um tratamento mais digno e humano rápido e efetivo aos usuários da rede pública".
Pacientes vão ser atendidos em casa
O Programa Melhor em Casa tem o objetivo de ampliar o atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país. As equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas, vão levar atendimento em casa a pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.
Cada equipe poderá atender, em média, a 60 pacientes, 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e em regime de plantão nos fins de semana. A expectativa é que o atendimento domiciliar do programa ajude a reduzir as filas nas emergências dos hospitais da rede pública e desocupar os leitos de quem pode se recuperar em casa. O Ministério da Saúde vai investir R$ 1 bilhão para custear o atendimento domiciliar. Esses recursos também poderão ser usados na manutenção dos serviços, como na compra de equipamentos e remédios.
Para aderir, a condição é que as cidades tenham, no mínimo, 40 mil habitantes.
Hospitais vão receber recursos extra do SUS
Onze hospitais brasileiros farão parte do programa SOS Emergência. A finalidade é melhorar a gestão e qualificar o atendimento nos prontos-socorros. Cada um receberá anualmente R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde. Até 2014, a ação deve chegar às 40 maiores unidades do país. As 11 unidades de grande porte estão localizadas em nove capitais, entre elas, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia e Brasília.
Os hospitais também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e para obras e reformas na área física do pronto-socorro. "É uma ação em parceria com as direções dos hospitais acreditando no compromisso dos trabalhadores da área de saúde e em parceria com os pacientes", explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os hospitais terão um Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar instalado, que apoiará e orientará as medidas de melhoria da gestão e da qualidade assistencial. Os núcleos serão formados pelos coordenadores dos serviços de urgência/emergência, das unidades e centrais de Internação do Hospital e por um representante do gestor local.
Nenhuma das autoridades defendeu explicitamente a volta da CPMF para financiar a saúde. Mas todos citaram a necessidade de mais recursos para o setor. "São inúmeras as dificuldades para fazer funcionar bem um modelo como o SUS e elas vão desde a necessidade de vultosos recursos financeiros até muita determinação e compromisso de gestão mais bem organizada do País", afirmou a presidenta. Dilma pregou um pacto de emergência republicano para a saúde e disse que são inúmeros os problemas no setor, mas que parte deles pode ser resolvido com o que já existe. "É óbvio que precisamos de mais; ninguém faz um sistema único de saúde para 100 milhões de pessoas sem recursos financeiros, embora, com o que já temos, nós podemos fazer mais e isso depende fortemente de nós".
Dilma reconhece que problemas no setor da saúde não se resolvem da noite para o dia e disse que é preciso fazer o que for preciso agora sem ficar esperando o dinheiro cair do céu. Ela defendeu também um tratamento mais humano e digno no SUS, acrescentando que "quanto mais pobre, mais precisa de um bom atendimento de saúde".
Ao pregar a união dos governos federal, estadual e municipal para a melhoria no sistema de saúde, a presidenta reconheceu que tem muito que avançar. Ela disse que o governo vai precisar também trabalhar em parceria com os hospitais privados, os melhores do País. "Queremos uma saúde pública de alta qualidade para a população brasileira, a mesma qualidade que encontramos nos hospitais privados de referência", afirmou a presidenta, sem arriscar prever quando este desejo poderia se transformar em realidade. Disse que quer criar também "um novo padrão de qualidade nos hospitais públicos da recepção ao ambulatório, dos centros cirúrgicos aos setores de internamento". E completou: Queremos um tratamento mais digno e humano rápido e efetivo aos usuários da rede pública".
Pacientes vão ser atendidos em casa
O Programa Melhor em Casa tem o objetivo de ampliar o atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país. As equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas, vão levar atendimento em casa a pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.
Cada equipe poderá atender, em média, a 60 pacientes, 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e em regime de plantão nos fins de semana. A expectativa é que o atendimento domiciliar do programa ajude a reduzir as filas nas emergências dos hospitais da rede pública e desocupar os leitos de quem pode se recuperar em casa. O Ministério da Saúde vai investir R$ 1 bilhão para custear o atendimento domiciliar. Esses recursos também poderão ser usados na manutenção dos serviços, como na compra de equipamentos e remédios.
Para aderir, a condição é que as cidades tenham, no mínimo, 40 mil habitantes.
Hospitais vão receber recursos extra do SUS
Onze hospitais brasileiros farão parte do programa SOS Emergência. A finalidade é melhorar a gestão e qualificar o atendimento nos prontos-socorros. Cada um receberá anualmente R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde. Até 2014, a ação deve chegar às 40 maiores unidades do país. As 11 unidades de grande porte estão localizadas em nove capitais, entre elas, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia e Brasília.
Os hospitais também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e para obras e reformas na área física do pronto-socorro. "É uma ação em parceria com as direções dos hospitais acreditando no compromisso dos trabalhadores da área de saúde e em parceria com os pacientes", explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os hospitais terão um Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar instalado, que apoiará e orientará as medidas de melhoria da gestão e da qualidade assistencial. Os núcleos serão formados pelos coordenadores dos serviços de urgência/emergência, das unidades e centrais de Internação do Hospital e por um representante do gestor local.
Agência Brasil
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